Mais e mais têm-se falado sobre a importância em gerenciar corretamente as emoções.

O Fórum Econômico Mundial, em 2018, já havia listado a Inteligência Emocional como uma das habilidades indispensáveis para o profissional do futuro.

Esta necessidade se tornou ainda mais inquestionável durante e pós pandemia, quando vimos muito ao nosso redor (e alguns de nós mesmos) sucumbir emocionalmente em virtude das pressões decorrentes de mudanças rápidas e adaptações forçadas.

Seja líder ou liderado, no trabalho ou em casa, gerenciar o que se sente é tão (e tem-se mostrado até mais) importante do que desenvolver habilidades técnicas.

Mas afinal, o que é inteligência emocional?

Temos algumas categorias de comportamentos momentâneos ou padrões, que surgem em decorrência de sentimentos proporcionados por acontecimentos do nosso dia e da nossa vida.

Tudo o que vemos e vivenciamos gera uma emoção, ainda que de forma inconsciente, e a partir daí, surgem nossos pensamentos e ações (ou reações).

O comportamento instintivo se dá de forma automática e irracional, baseado na sobrevivência, que nos leva a lutar ou fugir. Reagimos a algo ou alguém sem pensar. Nesses momentos agimos de forma inconsciente, usando recursos automáticos para tomar decisões. Todas as vezes que estamos sem controle de nossas emoções e ações, agimos desta forma, instintiva.

Quando conseguimos analisar a situação, pensar, ponderar, usar nosso raciocínio, experiências passadas e aprendizados, de forma lúcida e consciente, nosso comportamento é racional. Normalmente se dá quando estamos mais presentes na situação e no controle dela. Temos a oportunidade de escolher como queremos agir.

O comportamento intuitivo se dá quando temos a consciência mais expandida, de tal forma que surgem boas ideias e excelentes sacadas. Inovação, criatividade, estado da arte, por exemplo, utilizam desta via para a tomada de decisões.

Sabendo desses três comportamentos, em geral e na média, qual percentual de suas ações e decisões flui em cada um deles?

Inteligência Emocional não é ter apenas emoções boas, nem fugir das negativas, muito menos não sentir nada. E sim saber identificar, interpretar e lidar com cada uma delas, sejam as interpretadas como negativas ou positivas (os cientistas preferem denominar como emoções prazerosas ou desprazerosas).

Existem várias técnicas para usar as emoções a seu favor, entendê-las, reprogramá-las. Aqui vai uma delas:

8 passos para a Reprogramação Emocional:
#1 – Escolha uma situação real na qual você tem dificuldade de lidar com suas emoções.
#2 – Qual a emoção que essa situação gera? Busque ser o mais específico possível. Ter uma ampla lista de emoções facilita lidar com elas.
#3 – Faça respiratórios conscientes e profundos, pelo nariz, por alguns minutos (pode ser apenas 1min), antes de agir. Isso funciona para estabilizar as emoções.
#4 – Identifique qual o pilar da vida que é abalado com esta emoção?
Saúde; bem-estar; profissão; relacionamento; financeiro ...
#5 – Qual o medo que está por trás desse sentimento? Todas as emoções trazem algum medo, é importante ter clareza. Vá fundo na análise.
#6 – O que você gostaria de sentir ao invés desse medo? Qual sentimento positivo você quer colocar no lugar?
#7 – Qual habilidade você possui e pode ser útil para transformar o sentimento negativo em algo positivo?
#8 – Como você usa essa força nesse cenário desfavorável para ajudá-lo a alcançar esse sentimento ideal? Esteja atento para não criar uma carta de intenção e sim desenvolver uma ação efetiva para colocar em prática e agir de forma diferente e construtiva à situação real que você escolheu no item 1.

Mão na massa!

Se precisar de ajuda em como aplicar, fale com a gente!

Essa ferramenta faz parte de um dos nossos workshops sobre Inteligência Emocional, do Programa Mindfulness Design.