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8M - Feminismo, Matriarcalismo e Esperança

  por Larissa Silvério

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O dia 8 de março já foi um dia em que as mulheres esperavam receber flores de seus maridos. Mas na verdade, o “8 de Março” trata-se de um dia de luta por igualdade social, salarial, de direitos, de respeito e liberdade.

O feminismo nasceu na década de 60 nos Estados Unidos e ainda tem um longo caminho pela frente. Quantas mulheres ainda pensam um milhão de vezes antes de fazer-se ouvir em reuniões e eventos, antes de postar uma foto de biquíni, em questionar padrões, em usar a roupa que quiser etc. Até 1928 as mulheres ainda não votavam no Brasil. Há poucos anos mulheres não tinham CPF e precisavam de autorização do marido para viajar. A Constituição Brasileira só reconheceu as mulheres como iguais aos homens em 1988, eu já era nascida. Mulheres morrem e sofrem diferentes abusos pelo simples fato de serem mulheres. Por isso o feminismo ainda é essencial a esta luta por igualdade e o 8 de março é um dia para reforçarmos isso e celebrar as corajosas mulheres que nos trouxeram até aqui.

Mas hoje eu quero trazer essa luta por uma outra visão. Afinal, ao longo dos anos do feminismo vários grupos tornaram essa luta por igualdade em uma luta por um “patriarcalismo” invertido, em que a mulher deve subjugar o homem e tomar o poder. Uma forma descontraída de entender o que isso significaria é através do filme “Não sou um homem fácil”. Contudo, o feminismo em sua essência busca IGUALDADE.

Refletindo sobre isso, lembrei de vários exemplos de mulheres em cargos de alta liderança que atingiram essas posições justamente através de comportamentos patriarcais, de opressão e uso de poder. Será que é isso queremos? Mulheres com comportamento dos homens atuais e uma sociedade cada vez mais repressora? Será que para atingir altos cargos em empresas e para se ter respeito, precisamos agir através do medo e agressividade?

Eu não acredito nisso. E aqui entra o matriarcalismo, que para mim, deveria caminhar junto com a luta do feminismo. Precisamos gerar uma revolução comportamental. As sociedades matriarcais têm por objetivo estimular o potencial de cada ser humano em prol de uma sociedade mais prospera. Crescer juntos.

Me sinto privilegiada por estudar, ensinar e cultivar comportamentos matriarcais no DeROSE Method. Comportamentos que presam pelo cuidado ao próximo e a empatia, por uma disciplina libertadora, de respeito e reconhecimento às diferenças, de sensorialidade e desrepressão, de boas relações humanas que invariavelmente nos conduz a felicidade e realização. Uma filosofia de vida que cuida desde o ser humano e sua saúde geral, até o exemplo que levamos a cada um dos que convivem conosco. Não sei quem escreveu isso pela primeira vez, mas “Sozinhos chegamos mais rápido, juntos chegamos mais longe”. E é exatamente essa a visão do matriarcalismo.
Quando leio sobre as habilidades do futuro, novos modelos de liderança etc., fica muito claro que nossa sociedade busca desesperadamente pelos comportamentos matriarcais, sem mesmo se dar conta disso.

Não há mais espaço para atitudes opressoras e de resultados através do medo, destruição e ignorância: já sabemos que um colaborador feliz, saudável e com tempo para si, produz mais e de forma sustentável; já sabemos que boas negociações e resoluções de problemas são melhor elaborados quando cultivamos boas relações interpessoais; já sabemos que a inovação e a criatividade florescem mais em ambientes de segurança e respeito; já sabemos que nossa realização pessoal e felicidade é muito maior e duradoura quando a conquistamos e compartilhamos com pessoas que também se sentem felizes e realizadas; já sabemos que guerras nos dias atuais significam a extinção da humanidade; já sabemos que se não tomarmos uma atitude nos nossos hábitos alimentares e de consumo, não teremos mais um planeta para viver;
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O matriarcalismo é para homens e mulheres que querem evoluir como cidadãos do mundo. Trata-se de um novo conjunto de comportamentos para cuidarmos de nós mesmos e do mundo a nossa volta.
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Vejo ao longe o fim do patriarcalismo e o ressurgimento de humanos que não olham apenas para o próprio umbigo, se endeusando perante o fracasso e a fragilidade daqueles que a ele devem venerar, mantidos ignorantes do próprio poder. Vejo o renascimento de uma sociedade pautada na prosperidade do grupo, na sustentabilidade de todas as formas de vida em suas infinitas particularidades e diferenças.
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Quer saber mais sobre sociedades matriarcais e os comportamentos preconizados por elas? Comece por “O Reino das Mulheres – o último matriarcado” de Ricardo Coler e “Uma revolução Sutil” de Yael Barcesat, links abaixo:
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https://www.amazon.com.br/Reino-das-Mulheres-%C3%9Altimo-Matriarcado-ebook/dp/B07VQBBSPX
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https://www.amazon.com.br/Uma-revolu%C3%A7%C3%A3o-sutil-Yael-Barcesat-ebook/dp/B08BG6MRRL
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16/03/2021



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fonte da imagem: https://www.facultyfocus.com/articles/online-education/online-student-engagement/emotions-in-online-teaching-a-powerful-tool-for-helping-online-students-engage-persist-and-succeed/